domingo, dezembro 12, 2004

Folhas



Folhas caídas esvoaçam
Deambulando ao livre arbítrio do vento
Feridas,
Rasgadas,
Necrosadas,
Quais marcas de uma vida
Traçada em seus veios e rugas

Ludibriam com seus cortejos,
Desafiando a natureza
Lúgubres umas,
Rio abaixo, submersas.
Outras ascendendo,
Como que afagadas pelo vento
Num fogo de artifício
Que no seu quedar
Salpica a calçada,
A terra,
O chão,
Com suas matizes outonais.

Liberdade...
Enfim livres,
Livres de quem as sustentou
Mas plenas de realização
Da vida que reclamam
Deste Outono que é a estação
Que acolhe a morte
Proclamando a vida.
Posted by Hello

Poema e Imagem: Duarte Olim

5 Comments:

At 6:38 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
At 2:36 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Muito boom

 
At 12:13 da manhã, Anonymous Anónimo said...

oral satin pantie fetish
rough tobacco smoking
scat teenage twinks
anime mother and son fuck pics
cheerleader female domination humiliation
footfetish super taboo download
sex jennifer lopez blow job
anal hbo six feet under
cumshots pics bestiality
voyeur advanced anime

 
At 11:13 da tarde, Anonymous Anónimo said...

QUERIDO DUARTINHO


JÁ EU SABIA QUE ERAS BOM MAS NÃO ESPERAVA TANTO DE TI

MUITOS PARABÉNS BESEJO QUE CONTINUES A EVOLUIR MUITO NESTA MATÉRIA ATÉ QUE SEJAS MUITO FAMOSO

BEIJINHOS SINCEROS DE QUEM TE QUER MUITO E MUITO

 
At 3:11 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Duarte,
Se a vida e a natureza nos ensinam a lição da renovação e nós a vemos, porquê temer a morte???!!!
Belo e nostálgico, mas onde impera a certeza do amanhã.
Deixo um beijo

 

Enviar um comentário

<< Home