quinta-feira, julho 21, 2005

Camarada

Lutar,
Esse lema guerreiro,
Da terra nascido, criado
Maltratado, mas obreiro
Vai,
Manifesta, grita a revolta!
Defende a herança,
Olha teus ancestrais,
Respeita a diferença.

Igual,
Condição humana
Verdade,
Bitola da vida
União,
Força do povo
Fraterno,
Sentimento próximo
Solidário
Teu espírito leal e amigo

Segue o sol,
Abraça o amigo,
Dá o teu suor pelo grito
Despreza a injustiça.
Vem camarada,
Guarda-me os campos,
Protege-me o mar,
Respira o alvor de Abril
Vive a Liberdade.

9 Comments:

At 11:42 da tarde, Blogger clarinda said...

Duarte,

Um grito, um ideal, são sempre necessários para nos despertarem do conformismo. Quantos ideais já não vimos ir por água abaixo? Mas é fundamental estar alerta.

Um beijinho

 
At 11:49 da tarde, Blogger DT said...

Vejo que continua bem vivo o espirito da revolução no Desfiladeiro!
Abraço leonino e bom fim-de-semana

 
At 10:56 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Como o mundo seria melhor se tivessemos todos a capacidade de seguir o sol e abraçar os amigos... gritar em conjunto pela justiça e conseguir, de facto, guardar esses campos onde o sonho frutifica e proteger o mar onde navegamos até ao infinito, de encontro à Liberdade. Bonito poema Duarte. Adorei (como tu já calculavas). Um hino à força de vontade que nos mantém vivos no desejo por um mundo melhor e mais justo. Um grande abraço.

 
At 10:05 da tarde, Blogger Madeira Inside said...

OLá!!
Mais um poema bem escrito!
Adorei!!
Um beijinho

 
At 11:07 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Duarte,

Gostei de ler este teu poema. É um reflexo dos teus valores. :)

Um Beijo,
Rute

 
At 2:32 da manhã, Blogger Estrela do mar said...

...hoje há festa na CLAVE...se puderes aparece...

Beijos.

 
At 3:59 da tarde, Blogger A. Narciso said...

Um hino à liberdade. grande poema de Abril Duarte (curiosamente o teu nome é o meu family name do lado materno)
Abraço

 
At 8:52 da tarde, Blogger Ana said...

Obrigada, Duarte, pelo comentário que deixaste na Encosta.
Não duvido que alguém se tenha lembrado de ti ao ler o poema da Sophia M .B. Andresen.
Julgo que tu e o Alberto teriam sido camaradas da mesma luta, gritando a revolta contra todas as injustiças, sendo solidários com o espírito leal e amigo dos que seguem o sol.
A minha dor é ainda muito funda para te poder dizer mais do que ... Obrigada!
Um beijo.

 
At 3:06 da tarde, Blogger Roberto Iza Valdés said...

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