Apelo de Amor!
Fala-me de amor,
Tão acutilante como a alvorada fria,
Lancinante como o arrepio do susto.
Envolvente como a bruma do abismo.
Amo sem rumo,
Neste barco que vagueia pelo teu rosto,
Sulcando no teu corpo,
O desejo incontido da paixão.
O teu sorriso cândido e doce,
Segue-me nestes dias cinzentos,
Com saudades de te ver,
De revisitar o remanso do teu abraço,
Esse que me enleia na noite,
Que deixa no meu acordar,
O calor de um aconchego,
A humidade do teu beijo.
Não, não há razão para amar.
Sei que não és minha,
Por isso te amo.
Sonho,
Sonho contigo,
Insuflo a frescura da manhã
e refresco-me da tua memória,
do teu cheiro, do teu sabor.
Contemplo o horizonte,
Espraiando o meu olhar para o mar,
Ao encontro dos teus olhos cor de azeitona.
9 Comments:
Duarte,
As tuas palavras iluminam o meu dia. Sorvo-as de um só trago e sinto-me inebriada... Obrigada!
Beijinhos,
Rute G.
poema de amor impossível ou poema do amor possível?...
ama-se apenas o que não se possui, na lembrança, na saudade...
beijos.
Duarte,
esse é o amor "contingente@ de Sartre. E por saberes que não podes amar, amas ainda mais.
por outro lado esse amor surge distante, será uma Dulcineia, que te inspira apenas e que se pode desfazer ao toque?
Um beijinho
...Urgente!!!...visita o meu blog...
Beijinhos.
Um apelo que vem do fundo da alma. Falar de amor é já uma forma de o sentir.
Obrigada pala tua visita à encosta e pelo comentário.
Um beijo.
hummm...temos aqui um poeta ou um homem apaixonado? Com o tempo logo vejo (he, he, he).
Amigo Duarte,
"Sei que não és minha,
Por isso te amo."
Fantásticos estes versos! Dão que pensar...
Abraço
oix. este cantinho está cheio de poesia. parabéns. q esse amor continue smp p q te inspire a escrita como parece ter inspirado.
Quem lograr conhecer o amor que atire a primeira pedra, não é Duarte?
Excelente. Como nos vem habituando!
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