Correligionários
Mordomos,
Servis interesseiros,
Vendidos aos automatismos,
Dos sins na ponta da língua,
Gel no cabelo e gravatas engalanadas
Ataviados de apetrechos
Quais futilidades do mundo!
Assim,
Sem carácter nem dignidade
Caminham,
Inglórias marionetas
Acessórios de sistemas,
Parecenças?
Não me tentem com esses temas.
Esquecidos do não
Do orgulho e indignação,
Honrados nasceram
Mas ao lucro alienaram a alma
De amor-próprio exonerada
Pergunto:
De que lhes serve o poder?
Para quê o dinheiro?
Poder inócuo e vazio,
Que incapacita de dizer Não!
Rendido à condição
De alugar o rabo e a razão,
E nem saber o que foi a Revolução.
15 Comments:
Olá Duarte
Que bela maneira de dizer as coisas de uma forma abrangente.
"De alugar o rabo e a razão,
E nem saber o que foi a Revolução"
Estas palavras dizem tudo, só mesmo os acéfalos, não as entenderão!
Um beijo
Duarte
Passei, para agradecer as tuas palavras :-)
E dar-te um beijo muito grande
Amigo Duarte
Vejo que o teu blog continua na mesma linha de crítica social! Continua!
Abraço leonino, esperemos que o dia de amanhã nos corra de feição.
Olá Duarte. Voltei a passar por aqui. Beijos
Olá, Duarte! Desculpe a inconveniência, mas creio que nos conhecemos: fui, se não estou em erro, seu "explicador" de Latim, nos idos dos anos 80, na Fernão de Ornelas. Um abraço (se tiver efectivamente sido meu explicando...Caso contrário, um abraço à mesma para si e parabéns pelo seu exclente Blogue! :)
Olá Sérgio, seja bem aparecido no meu modesto refúgio de nome "desfiladeiro". Não foi inconveniência nenhuma. Pelo contrário. Não, não fui seu explicando, todavia, agradeço as palavras elogiosas. Na verdade sou da área de ciências. Do latim, estou apenas familiarizado com o nome de alguns espécies botânicas :) Um abraço
Duarte,
e agora estes candidatos ditos independentes, que toda a gente conhece? Deviam autoproclamar-se candidatos dependentes do poder.
Excelente poema ao 25 de Abril. A apelar à consciencia.
Abraço
Gostei muito deste espaço. É sempre bom encontrar conterrâneos neste espaço virtual. Sérgio, nos anos 80 estava eu a aprender Latim na Escola Francisco Franco. Dois longos anos de latim, dolorosos mas inesquecíveis. :)
Amigo Duarte,
Estamos na final!!! O sonho nunca esteve tão perto.
Abraço
Duarte
Com o prazer de voltar a ler-te, deixo-te o convite para subires a encosta onde encontrarás, finalmente, a minha contribuição para a Cadeia de Literatura.
Um beijo.
Parabéns pelo poema sobre a Revolução! Vejo nos seus textos um requinte cada vez maior..Força!:)
Olá! Prometido é devido....sempre que venho à net passo no teu blog, e para variar ( :P ).... adorei o poema.
Um beijinho :)
Great work!
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